Tédio mortal
Que falta daquele botãozinho OFF que nos falta
Desliga, tchibung
Desconectado
Mergulho para o nada
Você não se afoga, não sente medo da fundura, não tem saudade instantânea do que não viveu
Você é um injustiçado
Confesse
Não vai mudar nada, mas confesse
Pode ser gostoso como quando se confessava com o padre depois da missa e mamãe declarava confiante, "viu como agora você está mais leve?"
Opa
Confessionalismo à vista
Bloom está de olho
Pécora, Steiner, professora Ivone
Formaram uma roda, sacodem a cabeça
Negativamente, como diria o tradutor aquele
O confessionalismo pode ser constrangedor, asseveram os críticos
Não é que pode mesmo?
Que bigue constrangimento confessando meus pecadinhos ao padre depois da missa
Padre, fiz coisa feia pensando na minha vizinha Ildete
Que coisa feia, menino. Ela é bonitinha ao menos?
Fosse hoje levava uma fotinha da Ildete pro padre
Que tal, padre?
Muito gostosinha tua amiguinha, menino. Dez aves-marias. Pode ir. Não, a foto fica comigo. Vou rezar pela Ildete.
Botão ão ão instantâneo neo eo onde estás que não te acho?
No confessionário não te achei
No blog, no poema, na memória, em Beethoven muito menos
Clic (apud. Paulo Leminski)
Você tem razão, professor
É fácil ser ridículo
É fácil ser patético
Se o botão está fora de alcance
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