Memórias do cárcere químico VIII

Gaio papagaio em teu desditado logoseguimento confunde as garras nervuradas da graxa onírica do moto maremoto de travas e linhadas para tornar fraterno deambulando no poste, sonhando com as raízes, trombeteiro eficiente de conformado discurso, noviço ferebrino caçando a solução na saliva curadora, penas realçadas segregando a ilógica das vendas e das mordaças, proporciona, alcança, esclarece, frauda os cromossomos madrepérolas, reage detrás do monóculo opaco, aspira à glória reduzido ao descorado, raquítica ave sobrevivente do morticínio das feras, das baleias, das belas, dimensão meretrícia da devasta, toma o último gole no bebedouro imperfeito das tuas palavras transcritas vergonhosas em palpitante esfola, faraó impossibilitado de reabilitação, pausídico vituperador, exaltador na feira de soldados farejantes, sucumbe sob a vasa flagelante, embaralhante infamador, acorda a tartarugada encalhada nas areais com tua preguiçosa semântica a se desdobrar em couros de tigre e penas de pavão, funga! celestino, brame qual búfalo lambaz, enruga as toras caídas em canoas que levem em novas arcas noéicas a juntada de cadáveres estorricados ao naniquismo, poupa da tua pontuação infinita, impede a matização do que sentes, termina tua conferência geriátrica imitando a inundação final na carnavalesca abdicação do escritor.

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