A eternamente chegar
Desembarcando a cada assobio
Da manhã
Já esquecida
A origem desconhece
O silêncio ao meio-dia
Inventava o instante
Num relógio na parede
À esperança do percurso
O turista acorrentado
Rouba sua bagagem
Outra, outra vez
E parte com alívio
Haverá tempo, afinal,
Se destino é a viagem?
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