Um cemitério é simples.
Um hospital é simples.
Um cadáver anestesiado de vida é simples.
Ou, em vez de simples, você quis dizer passivo?
Conformado?
Perturbado-mas-só-a-ponto-de-causar-frisson?
E eu? Que é que quero de mim?
Você acha que nasci para figurar em listas?
Na tua lista?
Me acha um correspondente com quem trocar impressões sobre o tempo, o vento, a chuva, a morte, as cachoeiras a cada 10 dias?
Ou não tenho direito de perguntar, pois, afinal, sou eu quem (te) procura?
Mãe, sou eu quem (te) perde.
Sou eu quem te busca.
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