Dízimo de domingo

No livro de folhas negras que me deste
olhando meus olhos (sem saber da
carga de dor em teus olhos), li,
flutuante de torpor, o mais amargo
dia de todos os dias descrito em
letras brancas de luto, a saborear
o sangue do teu desumano fruto
na noite a pousar sobre a cidade

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