Especialmente para os merdas
Você
nasce e começa a crescer, de repente se dá conta de que o mundo é um lugar onde
existem coisas como o Oscar, povoado de seres que nunca escutaram Wagner e/ou
acreditam na existência do Diabo, gente voltada para si, gente sempre às voltas
consigo, gente que não dá pelota para os destinos dos cem mil que desaparecem
todo ano no país, gente que dança e canta um ritual extremista de louvor pagão
à cafonice descarada dos dispostos a querer e se dispor a mudar e buscar ajuda
reconhecendo que têm um problema e estão decididos a não mais fugir das
pequenas infelicidades acreditando que, sim, eu posso, sou capaz de enfrentar
as adversidades, melhorar de vida, se quiser, todos temos algo a contribuir
para a sociedade, primeiro só me deixa dar mais um tapinha, tudo parece tão
caótico e controverso quando tô de cara, não é mole relutar sem conseguir me
decidir qual iogurte é minha marca preferida, já dormi com tantas pessoas com
cara de cu à paisana, mas isso não impede que meus valores espirituais me
ajudem a tentar ajudar alguém que vejo sofrendo, acredito que é dando que se
recebe, que é preciso preservar a democracia a qualquer custo, o que só pode
ser alcançado através do trabalho duro, do crescimento pessoal, da negação da
negação, não se pode ir rotulando as pessoas disso ou daquilo sem mais nem
menos pois elas, as pessoas têm uma percepção angélica de si mesmas, não
toleram ser estereotipadas como se fossem gado, julgar é inútil porque não
promove um vínculo seguro que facilite a confiança, se é pra discutirmos, que
seja uma discussão racional sobre as verdadeiras razões de sermos o que somos e
como as consequências do que fazemos podem ser positivas ou negativas
dependendo do nosso próprio grau de consciência, acredito que as pessoas são
boas no fundo, acredito que elas escolhem seus próprios caminhos na vida,
quando vejo alguém sofrer fico triste, quando vejo alguém deprimido vou lá e
demonstro minha preocupação, mostro que o bem-estar dele ou dela é o meu
bem-estar, digo que pode não ser um problema de saúde física ou mental, faço
algumas perguntar para ver se compreendo o que há por trás daquele padecimento,
mas procuro ter o máximo de cuidado e tato, é fácil sermos mal-interpretados em
situações desse tipo, o sujeito pode pensar que estamos bisbilhotando e isso na
certa irá comprometer nosso relacionamento e nem sempre adianta você jurar que
está estendendo a mão simplesmente para ajudar aquele sujeito a superar suas
dificuldades estão tendo tempos difíceis, o mais importante é não ter a mão tão
pesada que o outro julgue que você tem mão de ferro nem tão leve que lhe acusem
de mão de fada.
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Não foi para mim..srsrsrs
ResponderExcluirÉ bem reflexivo.
Obrigada, pela leitura.