Blogando 00000000

Tédio mortal

Que falta daquele botãozinho OFF que nos falta

Desliga, tchibung

Desconectado

Mergulho para o nada

Você não se afoga, não sente medo da fundura, não tem saudade instantânea do que não viveu

Você é um injustiçado

Confesse

Não vai mudar nada, mas confesse

Pode ser gostoso como quando se confessava com o padre depois da missa e mamãe declarava confiante, "viu como agora você está mais leve?"

Opa

Confessionalismo à vista

Bloom está de olho

Pécora, Steiner, professora Ivone

Formaram uma roda, sacodem a cabeça

Negativamente, como diria o tradutor aquele 

O confessionalismo pode ser constrangedor, asseveram os críticos

Não é que pode mesmo?

Que bigue constrangimento confessando meus pecadinhos ao padre depois da missa

Padre, fiz coisa feia pensando na minha vizinha Ildete

Que coisa feia, menino. Ela é bonitinha ao menos?

Fosse hoje levava uma fotinha da Ildete pro padre

Que tal, padre?

Muito gostosinha tua amiguinha, menino. Dez aves-marias. Pode ir. Não, a foto fica comigo. Vou rezar pela Ildete.

Botão ão ão instantâneo neo eo onde estás que não te acho?

No confessionário não te achei

No blog, no poema, na memória, em Beethoven muito menos

Clic (apud. Paulo Leminski)

Você tem razão, professor

É fácil ser ridículo

É fácil ser patético

Se o botão está fora de alcance











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