Enquanto Kaufmann à toa entoa In fernem Land



Poesia, amo e odeio
Idolatro e estupro
É minha puta privada
Meu passaporte para a luz do universo
Meu gozo e minha ejaculação em seu colo sublime
Meu sêmen que por ela mina inesgotável e pegajoso
Licor aglutinante das palavras com que a seduzo
E que ela ecoa para me sodomizar meus olhos
Me fertilizando de sua prole miraculosa e redentora
A poesia é minha puta
Eu sou seu cafetão

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