Sixteenth of the Year

Outra vez nauseado das esquinas do mundo e do mundo
Refestelado entre répteis peçonhentos
Peço vênia para uma trova de Bill
Em tradução de Nelson Ascher
Que, não sei como, conheceu
minha ex-mulher em algum canto
de Sampa pa pa


SILVIA
(Canção de "Dois Cavalheiros de Verona", 4,2)

Quem é Sílvia? 0 que ela oculta
em si, pois tudo a exalta?
Ela é pura, bela, culta
e, como não tem falta,
qualquer moço, ao vê-la, exulta.
Será doce como é bela?
Beleza inclui doçura.
Cego, o Amor, tão logo apela
a seu olhar, se cura
e hoje habita os olhos dela.
Louvemos Sílvia, senhores,
porque Sílvia supera
quanto vive, até os melhores
mortais aqui da Terra,
coroêmo-la de flores.


Nenhum comentário:

Postar um comentário