Este é pra você
Estátua morta
E prenha
Que de noite
Boia e mia
E, pasma, nega
Durante o dia
Este é pra você
Fedorenta
Estátua nua
Exumada
na manhã fria
Com tua carne
De podre
Pedra a atrair
Meus pensa-
Mentos vare-
Jeiros voando
Em halo injusto
Brilhante em
volta
Do teu busto
Pálpebras crispadas
A tremer de
susto