— Que número é o
Sutiãzinho? — apertando malemolente esfrego-massageando.
— Quarenta e dois.
— Não.
— É sim.
— Se disser de novo Desalmada
me bate o Anticlímax.
— Quarenta e.
— Ai.
— Doisinho.
— Põe o telefone
Nelazinhas. Quero ouvir os Biquinhinhos.
Farfalharafalharafarfalharafalha.
— Aaaai um Troço me
desce.
— Mentira.
— Que é que é mentira,
Santa?
— Quarenta e dois nada.
— Cachorra. Se
envergonha não?
— Um tiquinho.
— Confessa. Depois
Papai põe Anjinha de Castigo.
— Só se Papai der o
Brinquedinho.
— Doce desumana. As
mãos dão aquele. Diz o tamanho.
— Não.
— Tetinhas
pequitititas?
— Uma demais, outra
muito de menos.
— Então como é que
faz?
— Não faz. Fica sem
Usar.
— Agora?
— Nadinha.
— Brinca assim não.
— Uma tiquinho maior
que a Outra.
— A Direita? A outra?
— Adivinha.
— Esquerda.
— Direita.
— Que safadeza, nosso
deus.
— E um Biquinho c’Uma
pintinha.
— Olha que tenho idade
pra infarte.
— Descendo outros
detalhezinhos.
— Que buliço na alma.
— E lá em casa, lá em
casa se falava sabe como?
— Ãh?
— Porta-seios.
— Ai.