Tenho medo de virar fanático, Susan

— Que número é o Sutiãzinho? — apertando malemolente esfrego-massageando.
— Quarenta e dois.
— Não.
— É sim.
— Se disser de novo Desalmada me bate o Anticlímax.
— Quarenta e.
— Ai.
— Doisinho.
— Põe o telefone Nelazinhas. Quero ouvir os Biquinhinhos.
Farfalharafalharafarfalharafalha.
— Aaaai um Troço me desce.
— Mentira.
— Que é que é mentira, Santa?
— Quarenta e dois nada.
— Cachorra. Se envergonha não?
— Um tiquinho.
— Confessa. Depois Papai põe Anjinha de Castigo.
— Só se Papai der o Brinquedinho.
— Doce desumana. As mãos dão aquele. Diz o tamanho.
— Não.
— Tetinhas pequitititas?
— Uma demais, outra muito de menos.
— Então como é que faz?
— Não faz. Fica sem Usar.
— Agora?
— Nadinha.
— Brinca assim não.
— Uma tiquinho maior que a Outra.
— A Direita? A outra?
— Adivinha.
— Esquerda.
— Direita.
— Que safadeza, nosso deus.
— E um Biquinho c’Uma pintinha.
— Olha que tenho idade pra infarte.
— Descendo outros detalhezinhos.
— Que buliço na alma.
— E lá em casa, lá em casa se falava sabe como?
— Ãh?
— Porta-seios.
— Ai.