Manifesto à comunidade Literatura da Orkut

O manifesto na íntegra está no seguinte endereço:

Manifesto à comunidade Literatura


P.S. - Por meses o blog vinha recebendo de 8 a 20 acessos por dia. Desde ontem, mais de 70 diários. O pessoal se amarra mesmo é numa boa futrica. Literatura é pormenor.


Updates do day after:

O fake Ludwig, dizendo-se indiferente ao manifesto, mudou seu nome para Dimitri e sua foto para a de um futebolista eslavo. Como os eslavos estavam entre as raças "inferiores" a ser eliminadas da face da Terra por Hitler, o fake Ludwig parece querer assim redimir-se. Poor little Ludwig não acerta uma.

A fulana que, junto com o fake Ludwig, tramou a proscrição do Jorge se mostra a cada minuto mais perto dum ataque apoplético no fórum da comunidade. Quer me obrigar de todo jeito a reconhecer que não foi ela. Como sei que foi e não dou pelota, ela sobe pelas paredes. Sua cabeleira deve estar ficando cada dia mais oxigenada. Chegou pisando firme, se dizendo disposta a "sacudir" o marasmo da comunidade enquanto ia distribuindo os infames "beijinhos" demagógicos que todo mundo e seu tio dá a todo mundo e sua tia na orkut. Com o episódio, a fulana apenas revelou -- sem querer, diga-se -- que é absolutamente autoritária e sente ganas de trucidar quem ouse ficar atravessado em seu caminho. Provavelmente nunca leu a neurótica profissional e feminista canina Fernanda Young, mas seria leitora ideal das mascerações raivosas de Young. A freudiana inveja do pinto parece não ter cura. A fulana também se mostrou a Rainha do Print. Dificilmente haverá maior mau-caráter do que os que "documentam" diálogos em fóruns para eventual aplicação futura. Não é a primeira vez que vejo isso acontecer. A orkut é o paraíso dos cafajestes. O Jorge escreveu dois palavrões num tópico e foi sordidamente "documentado" pelos prints da fulana.

(Aliás, Jorge imediatamente se arrependeu do destempero e apagou as postagens com os palavrões. Daí virou "covarde que não sabe usar o que no meio das pernas". Pois é, arrependimento virou coisa de viado. Ante os hipócritas, neguinho é obrigado a fingir o que os farsantes esperam que ele faça. Aliás de novo, a fulana fez print apenas dos tópicos que continham os palavrões do Jorge. Muito conveniente, não é? Os insultos selvagens que ela dirigiu ao Jorge foram convenientemente omitidos do print. Lição clara para os demais membros da comunidade: cuidado, o que vocês falam inocentemente no fórum pode estar sendo arquivado pela KGB das Loiras de Araque. Talvez suas "fichas" já estejam no banco de dados do DOPS orkutiense  Gente baixa é um perigo.)

Os prints foram então passados ao fake Ludwig, que por sua vez entregou as "provas" ao sr. Jocelino Freitas, que por sua vez executou sua sentença de tiranete. Pasme-se: toda essa nojeira ocorreu no fórum duma comunidade denominada Literatura.

Depois dum extenso período de minha expectativa, a ficha do membro comunitário José Geraldo finalmente caiu. José Geraldo é mencionado no meu manifesto não explicitamente mas apenas como integrante do bloco dos mestres-escola que não param de riscar bacharelescamente giz no quadro-negro e do bloco dos membros artificialmente indiferentes ao que seus pares escrevem. Depois de fingir desconhecer meu blog -- que ficou em destaque no fórum por nada menos que 4 meses --, José Geraldo finalmente cedeu à tentação e me atacou, comentando com outros membros que sou um "frustrado e temperamental". Tell me something I don't know, Zé. Quem lê uma linha do que escrevo em meu blog saca no ato mil sentimentos conturbados, entre eles frustração e emotividade, o que, imagino, seja comum a milhões de outros poetas. (Desconfio que até de bilhões de outros seres humanos. Ainda bem que os super-homens qual você estão acima dessa carniça. Como é fácil jogar onda em fóruns na internet.) O que mais salta aos olhos no que escrevo são paixão, compaixão, solidão, perplexidade. Mas o crítico literário José Geraldo optou por apontar duas "máculas" no meu caráter. O que só comprova aquilo que eu disse de tipos como ele em meu manifesto.

E a comunidade Literatura da Orkut parece estar voltando lentamente aos velhos eixos e às velhas imensas engrenagens de que fala o sempre esquecido Herman Hesse, impassível ante o absurdo, insensível à vida, imperturbável como microcosmos da glacial letargia com que brasileiros e brasileiras marcham carnavalescamente rumo ao abatedouro. Osquindô. Mas não era pra sacudir? Então sacudi, uai.

Enquanto isso o planeta vai seguindo sua imutável rota rumo ao nada. Até cruzar com um frio, desabitado asteroide, mandando literalmente cada uma das nossas veleidades pro espaço.


Update do aftermath: 

 O Albertinho revelou a identidade verdadeira do fake Ludwig que agora se autodenomina Dmitri que antes era/é Dr. Robert, etc. É um sujeito chamado Wesley Souza de Oliveira, habitante da pobre Diadema. Assim que Tin desmascarou o tal de Wesley, este correu para apagar seu perfil verdadeiro, em nova demonstração de coragem e tirocínio.

Mas antes do desmascaramento, o tal de Wesley havia chamado Tin de bichona, no que foi secundado pela aloprada aguada fulana de tal. Ambos formam a ora famosa e infame Dupla do Esquadrão do Print.

E qual foi o resultado dos insultos contra Tin?

Bidu. Tin foi banido da comunidade, ao mau passo que os agressores continuam lampeiros da vida a promover sua fuzarca. De novo é o tiranete moderador Jocelino Freitas dando mostras de ser justo e imparcial, penalizando a vítima. Parece estar cada vez mais evidente a parceria nefasta entre a Dupla do Esquadrão do Print, especializada em emboscar incautos, e o sr. Jocelino Freitas, aparentemente feliz proprietário de insaciável sanha banidora.

Assim caminha a porca existência no Berção, espargindo microcosmos de insanidade por todos os rincões, frestas e ninhos. Mas não há que se espantar. Afinal sabemos que a luta por um lugar ao sol é essencialmente política e traz à tona o que cada ser humano boçal tem de mais nojento dentro de si.


Update do update

O Manifesto consolida cada dia mais sua vocação para campeão de audiência. Porra gente, leiam o que escrevo. Exijo ser reconhecido por meus dotes de escriba, não como o Nelson Rubens das Letras. Nem tudo nesta vida é fuxico, farejação nas peripécias das celebridades e fuçação na merda excretada pelo próximo, sô.


Update final - 11/12/2010

Hoje tive a honra de ser banido da comunidade Literatura da orkut que de literatura tem só o nome.

Postei um tópico convulsivamente erótico e, naturalmente, escandalizei os Senhores de Santana que dão as cartas naquele arremedo de fórum.

Minha primeira reação foi postar este novo tópico:

NÃO ACREDITO, APAGARAM MEU TÓPICO!

Algum jumento com espírito censorial apagou um texto erótico que postei hoje.

Estou assombrado, perplexo, desconcertado, espantado.

O sujeito com vocação para calar bocas tem que ser muito burro pra suprimir criações alheias só porque se escandaliza com elas.

Seu censor de merda, você é um tiranete escroto absolutamente ignorante dos princípios que regem a liberdade de expressão e portanto a literatura.

Seu cretino, vc nunca ouvi falar de H. Hilst, nunca leu as cartas pornográficas que Joyce enviou à esposa?

Você deveria é controlar o mar de boçalidade que lava dia após dia este fórum em que só os medíocres e os puxa-sacos e os guardiães de ideias medievais têm vez.

Mais uma vez esta bosta de comu faz opção pela imbecilidade.


Mas à medida que digitava minha revolta foi crescendo e crescendo e terminei por encasquetar mais umas doze postagens eivadas de indignação, colocando os moderadores daquele covil de nulidades no lugar que merecem: o esgoto.

Hoje abri a orkut e deparei com o óbvio: meu banimento. E a deleção das dezenas de tópicos que já postara antes.

Os torquemadas optaram por excluir o arruaceiro. Sim, me ligo num bafafá. Faz parte nata da minha personalidade como eu mesmo e como escritor. Quando faço exame de sangue para medir meu ácido úrico e meus hormônios, a primeira constatação do laboratório é: inconformismo extremado. Quando levo os resultados ao meu estimado dr. H, não peço remédio para essa enfermidade -- que para mim é uma virtude --, pois sei que não tem cura.

Penso no papel do escritor -- se é que existe um -- e a primeira associação mental que faço quase que mecanicamente é com o inconformista. Escrever para mim é antes de tudo rebeldia. Eu mesmo não tenho bem certeza contra quê. Mas sou rebelde desde que nasci. Tampouco sei se é por isso que escrevo. Mas sei que escrevo para, entre outras coisas, tentar me entender na medida que sou capaz de me entender.

Escrever movido pelo inconformismo é para mim tão natural, que me assombro com a existência de escritores conformados. Um L.F. Verissimo, por exemplo. Detentor duma bonomia bovina e inabalável pachorra, V. vai comentando os desmazelos dos políticos, a impossibilidade dos relacionamentos, os absurdos da vida como se saboreasse tenros bolinhos de chuva numa noite invernal do Sul. V. expõe as tragédias a seus leitores em voz macia e um sorrisinho meio irônico. Sua plateia de diletantes tem os ouvidos sensíveis e poderia se assustar com o som e fúria sem significado da existência.

Tendo optado por degredar um encrenqueiro como eu, a moderação da comunidade "Literatura" abre braços e pernas para sumidades como o finório homófobo de Diadema, dedo-duro profissional que diuturnamente denuncia aos moderadores quaisquer membros que ousem levantar a voz contra as hílares bobagens que escreve, um filhote de nazista e sem-caráter que se oculta atrás de dezenas de perfis fakes e que nutre predileção por perseguir quem lhe olhe atravessado. A moderação opta também por premiar uma tal Tati de Curitiba, loira aguadíssima e fascistinha que não admite ser contrariada em suas postagens histéricas e que se notabilizou por fazer prints dos diálogos mantidos no fórum com outros membros para em seguida passá-los ao finório homófobo de Diadema que por sua energúmena vez os encaminha aos "moderadores" que por sua pusilânime vez executa a ordem de ostracismo contra a vítima que caiu na emboscada.

Bem, foram uns quatro meses de convivência diária com ratos, camundongos e ratazanas. Não há quase ninguém que preste naquele ninho de vermes semiiletrados devotados a espezinhar a obra sagrada de grandes escritores, babando diariamente as mais inacreditáveis aboborinhas pseudos, decretando post após post a impertinência dum Schopenhauer (sic) ou a superficialidade dum Hemingway (sic!).

E least & last, não posso esquecer a Tia da Candinha, que me acompanhou ao longo da empreitada, como sempre bisbilhotera, espiona e temerosa de mostrar a cara mas sem dar um pio sobre minha identidade secreta. O único porenzinho em sua louvável atuação foi ter se tornado puxa-saco da loira barraqueira mestra do print, já próximo à reta final. Pois é, só os bravos resistem.

E aquele abraço para as lesmas que tomam sol de manhã à noite naquele fórum de araque. A liberdade de expressão é ali emporcalhada a mais não poder mas as lesmas seguem firme em seu autismo enquanto falam monumentais porcarias sobre o que não sabem.

Como disse, tenho a honra de ser banido do canil de insanos. Voltei ao meu papel de pária, do qual não procuro me livrar e tudo que logro é padecer quando tento. Pus novamente um pé no barco não furado dos que se recusam a tomar parte do baile no hospício. Certo, não sou nenhum grande autor. E a pecha de maldito que críticos literários afixam a certos escritores não passa de cafonice. Até aí todo escritor digno do nome é e tem de ser maldito. Posso não ser grande, posso não ser sequer escritor, mas não embarco no coro dos alegres de papo pro ar incessantemente cantando a graça recebida da insensatez.


Update final II

Criei outro perfil, entrei na comunidade Literatura e o sr. Jocelino Freitas me expulsou uma segunda vez.
O sr. Jocelino Freitas, xerifinho ridículo daquela comunidade que se autoproclama escritor e poeta, é um déspota repulsivo.

3 comentários:

  1. Enquanto isso o planeta vai seguindo sua imutável rota rumo ao nada. Até cruzar com um frio, desabitado asteroide, mandando literalmente cada uma das nossas veleidades pro espaço.


    Pô que frase cara, vc escreve pacas, tem um sei - quê de originalidade, desprendimento ... é bom lê -lo mesmo que seja um episódio tipo BBB como esse hihi

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  2. Esse nêgo tira frases do nada...
    Não sou chegado em blogueiro por causa de uma frase nos orkuts das vidas: "pô, não li ainda Shakespeare, por que vou perder tempo com você??", todavia, esse rapaz faz a gente perder tempo com ele mesmo.

    Prosa solta, escreve fácil.
    Certamente vai ser uma inspiração a quem procura Literatura.

    Parabéns, Wils...

    (do seu companheiro de orkut Leandro (ray's) )

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  3. Que porrada! Se não sacudiu aquela pamonheira, nada o fará!

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