Comecei dum cruzamento
Acabarei em mim mesmo
Das origens minhas
A mais inconclusiva é a da semente
Que preservo ativa ainda agora
Não me concluo, sou inerte, enervante
Consequência
Serei apenas o necessário?
Me basto, semente inconclusa?
Fui gerado observador da morte
Cuja única dinâmica é a expectativa
De que relatem sua história
Inconclusiva, inerme semente
Detentora da força de me incapacitar
Em meu descaminho da solidão
A experiência prova:
Pertenço à órbita da semente
No espaço sem refúgio
Ao desconhecido. Labuto apenas
Tentando fazer que minha cara objeto-de-estudo
Seja identificada
Em 1973
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