Não
Reflete a prata solar na noite de negro
O belo noturno igual transparece claro
Arqueia
Os braços ao redor do corpo
Jamais deles se humilha o vento
Só
O resto diurno pode velejar por si
Até onde a luz some da vista
Túneis
Libertos de passagens
Deles para eles convergem pensamentos
Sai
Através dos muros e paredes
Ali capaz de fora se reter
Mas
Não infenso aos braços estranhos
Das salientes cabeças brilham olhos cegos
Risca
Partícula no aparente céu debulha-se
Ao chão para morrer ao pé do universo
Noite
Pelo riso violada pede abrigo
Na solidão do tempo
Exterior
Do concreto ao longo dos anos
Sepulta a memória
Dádiva
Fugaz de necessária fuga
Ao eterno
Martirizante
Descuido
Que da prata removerá o tormento
Bela poesia. Ao lê-la me deu uma nostalgia e uma lembrança de uma noite fria, mas não sei bem qual, deveria ser imaginação ou uma saudade de algo que não vivi. Mas, só me veio à mente uma sensação fria e um céu muito negro e com brilhantes! Não consegui imaginar nada ao meu redor, simplesmente o céu à noite! Parabéns!
ResponderExcluirAbraço!