Ode aos bananíssimos

Ó banho-marioso escritor
Que por 30 décadas vem
Recozendo tua prevista
Empresa na Literatura
Nacional, cioso e consistente,
chegando a bater os pés em
chover sem molhar.


Saibas que do prato-feito
outros há que até esticam
a canela em inclementes
lutas contra a Patifaria
Nacional travadas em antros
mil pelas quebradas do País.


Pois escritor que é escritor
sucumbe – e deve morrer 
do coração ou do fígado
ou então mata-se, pois, 
como todo soldado apto
à luta, se vexa em não tombar
no campo de batalha, alheio
às ninharias do currículo.



Um comentário: