Belo, brioso Byron

Chega de liberalidade
Estão suspensos todos
os benefícios
Nada será fácil, prático
como antes

A partir de agora
20:48 de 28/11/2011
o passaporte para entrar
em meu mundo será
a poesia

NOTA:
poesia no duro
a poesia minha
a única que sei
a única que me sabe
a única que me entende
a que entendo única

A partir de agora
perdem a validade
quaisquer senhas
de clarices,
pessoas,
bandeiras,
carlos

(Por prazo indeterminado
aceitarei Emily e Sylvia
minhas inversas musas
a quem me entrego
em
meus pecaminosos
e inefáveis ménages à
trois.)

O mundo só terá passagem
bem como os cerebrados
espantalhos que o habitam

se o homem que sou
for reconhecido
se o coração que tenho
for escutado
se as palavras que digo
forem inscritas no meu
céu pela esquadrilha da
fumaça nesta
cruel noite de fim de
novembro

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