Ainda sei onde meu pai escondeu a bateria da minha vida.
Mas me esqueci onde o mundo guarda o meu segredo.
(Não se engane -- eu ter um segredo meu não significa que você tenha um seu. Provavelmente não. É segredo que só nós que temos segredos sabemos.)
Ter me esquecido do segredo do mundo também não é lá tão importante.
O mundo mo revela quando não o espero.
E assim a revelação assume ares de epifania.
E então acordo deste meu medonho torpor.
Não quero, nem vou, olhar para cima.
Não me interessam rastros, pistas, história.
Houve, sim, aquele dia.
E não há mais.
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