Suponha que você de repente se veja no interior dum manicômio.
E uma gritaria infernal dos internos te faz querer morrer de desespero.
E então, em meio à medonha algaravia, um certo, um lancinante ganido humano se distingue dos demais milhares.
E, de novo de repente, você detecta um sentido nesse cósmico gemido.
E estar ali no interior do manicômio já não parece tão absurdo.
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