Viva Viva Viva

Estendo o braço no escuro para alcançar o interruptor da luz e descubro que meu mundo foi roubado
Tenho de reconquistá-lo das garras dos usurpadores
Me encho de coragem, dou um passo, entro no quarto
Costas arriadas sob pesadelos sem tamanho, num salto pulo para cima dum carro sem rodas
Atiço meus cavalos com o cheiro da vitória, impensável até há um minuto
Nos olhos dos quadrúpedes rutila em neon:

VIVA! VIVA! VIVA!

Escoltado ao ritmo das palmas da minha audiência ilusória
Parto em viagem sem volta por milhões de cidades
Me invado em nome da paz
E concluo minha epopéia quando a luz se acende

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