Olha, tenho esta mina que nunca
se esgota
Da qual diariamente bebo das mãos enconchadas
E levadas à boca só resta o vapor por entre os dedos
É assim desde quando não sei precisar
É assim desde quando não sei precisar
Nunca tinha me dado conta
De que padeço todo esse
tempo
Duma sede atroz por minha água
seca
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