Sim, ainda é domingo à noite

Vou fazer uma estátua

Vou fazer uma estátua sem cara nem busto

Sem bronze nem imponência ou granito

Vou fazer uma estátua morta como todas as estátuas que deus ordenou que os homens fizessem

Sem voz nem brilho nos olhos

Uma estátua de ecos apropriada aos movimentos titubeantes das minhas mãos

Que não pare de pé, mamãe, ou deitada

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