Não quero ter razão.
Por isso não tenho.
Quero ter é minhas palavras e minhas frases.
Minhas explicações são minhas.
Por isso são explicações.
Tomo nas mãos minhas próprias leis e assim me conduzo pelo meu planeta.
O assassino que empunha um fuzil para me matar não é meu assassino.
Meu assassino sou eu mesmo.
Os donos da vida vão envenenando uma gota do próprio sangue a cada xeque-mate que dão, a cada xeque-mate que levam.
A vida minha não é minha.
Sou animal voraz sem fome.
Não fujo nem me escondo dos meus predadores e eles se encolhem e enfiam o rabo entre as pernas.
este é meu poema pessoal
esta é minha ciência
estas são minhas palavras
se quiser, meu genocídio.
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