Ele voltou VII


Finalmente: como conhecemos nossossanchopança

Rego o jardim em frente da casa e um carro para relinchando os  pneus, sai um homem aflito, nos olha desesperado, suplica, será que podemos usar seu banheiro? Estamos pra cagar na calça. Sem hesitar corro para a porta da frente dizendo venha venha, o conduzimos ao banheiro térreo e voltamos ao jardim. Logo ele sai da casa, não sabe como agradecer, Porra, você tem um coração de ouro, quem abre sua casa assim para um desconhecido cagar só pode ser especial, desse dia em diante ele vem deixando que seu sentimento de amizade em relação a mim fique cada dia mais forte, este aqui é amigo, vive dizendo às pessoas mas sem explicar as circunstâncias em que nos conhecemos, fazemos qualquer coisa por ele, diz, alguns olham de lado, desconfiados, acham que há homossexualismo nessa relação, só pessoas apaixonadas conseguem manter laços tão fortes, que achem, não ligamos, às vezes nos sentimos sufocado, nossossanchopança exagera, a ideia não sabe bem o que vê em mim, eu mesmo desconfio às vezes, não de homossexualismo, que seja, e daí? mas às vezes temos esse receio a ideia não sabe de que, aonde vai parar essa amizade, Porra onze e meia. Precisamos me apressar, Giraldi está esperando.

As pernas entram em casa, esperando dar cum monte de bosta no meio da sala. Nada. Ele cagou no banheiro.