Finalmente:
como conhecemos nossossanchopança
Rego o jardim em frente da casa e um
carro para relinchando os pneus, sai um
homem aflito, nos olha desesperado, suplica, será que podemos usar seu
banheiro? Estamos pra cagar na calça. Sem hesitar corro para a porta da frente
dizendo venha venha, o conduzimos ao banheiro térreo e voltamos ao jardim. Logo
ele sai da casa, não sabe como agradecer, Porra, você tem um coração de ouro,
quem abre sua casa assim para um desconhecido cagar só pode ser especial, desse
dia em diante ele vem deixando que seu sentimento de amizade em relação a mim
fique cada dia mais forte, este aqui é amigo, vive dizendo às pessoas mas sem
explicar as circunstâncias em que nos conhecemos, fazemos qualquer coisa por
ele, diz, alguns olham de lado, desconfiados, acham que há homossexualismo
nessa relação, só pessoas apaixonadas conseguem manter laços tão fortes, que
achem, não ligamos, às vezes nos sentimos sufocado, nossossanchopança exagera,
a ideia não sabe bem o que vê em mim, eu mesmo desconfio às vezes, não de
homossexualismo, que seja, e daí? mas às vezes temos esse receio a ideia não
sabe de que, aonde vai parar essa amizade, Porra onze e meia. Precisamos me
apressar, Giraldi está esperando.
As pernas entram em casa, esperando dar cum
monte de bosta no meio da sala. Nada. Ele cagou no banheiro.