Agora, alta literatura
à parte, é casada? Quer dizer, putz, não vá se ofender com a pergunta direta,
estou apenas puxando assunto como as pessoas civilizadas costumavam fazer até
uns sete, oito anos atrás antes do domínio das comunicações digitais em nossas
vidinhas de pulgas. Se for, me permita rir, jajaja, e já engatar aquele
pedidinho de perdão de costume. É que não leva jeito, really. Conheço várias,
várias mulheres casadas e na maioria é patente a vocação para o chamado “juntar
as trouxas”, i.e., a disposição para se dedicar completamente ao maridinho. Me
desculpe mas tenho de rir de novo, pois acaba de me passar pela cabeça a imagem
da senhorita de avental na cozinha diante duma enorme caçarola de sopa de couve
no fogão, empunhando uma colher de pau igualmente avantajada, três ou quatro
pirralhos em volta lhe puxando a barra da “saia”, cabelão negro de bruxa
desgrenhado, vira e mexe desferindo um bofete no cocuruto do moleque mais
assanhado, quando então o MARIDÃO ADENTRA A CENA cantarolando QUERIDA, I'M
HOME! e madame corre pra botar o prato na mesa... E AINDA TEM MAIS >>>
na manhã seguinte, apanhando a roupa do xerife pra enfiar no tanque, repara
numa nada sutil marca de batom no colarinho duma camisa enquanto ecos de
arrependimento e decepção reverberam no horizonte. Ok, meio hollywoodiano
inteiro mas não menos verdadeiro, né? E QUEM LHE VEM PRONTAMENTE À MENTE ente
ente? Ninguém menos que a Zinha, sua melhor amiga que há semanas vem xavecando
descaradamente o MARIDÃO sem dar lá muita bola para a bandeira, pois a Zinha
nunca se casou nem teve filhos e portanto está batendo de dez na patroa que há
mais de 5 anos optou pela felicidade doméstica, diz aí, só entre nós, seria
capaz de partir a cara da Zinha em tal situação hipotética? Poupar o
salafrário? Esperar até que ele voltasse “naturalmente” ao seio do lar? Madre
de dio, que barra...
Nenhum comentário:
Postar um comentário