Acordo, me ergo e preciso
E espremo esponjas inchadas de passado
Não revelo o que guarda tua barriga
prenha
Tomo fôlego
Afundo a cabeça no travesseiro
Peço que ponhas o vestido de algodão
Com mão trêmula, levo o copo aos lábios
E o largo no ar antes que o veneno
entorne
Adoça de riso esta manhã que infecta o
futuro
Antes que me cale, antes que me deite
Nenhum comentário:
Postar um comentário