Para Paulo Francis, Pavarotti não passava (puta porca madosca) dum asno barulhento.
Pensando mal, se você escuta El adiós a la vida com o carcamano gigante, parece tudo haver, no dizer de dez entre dez analfabetos digitais.
E, olha, Francis era uma autoridade, vivia perto da Broadway e conhecia tudo e todos literalmente ao vivo, provavelmente viu Maria Callas de perto, reconhecia o talento único, inigualável de Caruso.
Pavarotti tinha de concorrer com o rock, christ.
Sei que os adoradores de barulho atuais vão ficar surpresos. E obviamente praticamente nasceram semissurdos. São incapazes de captar as nuances dum tenor verdadeiro ou duma soprano na acepção da, ugh, palavra.
Que dirá da própria, my dear god?
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