Rapaz, tu tá por cima. Tá!
Consciência halterofilista,
Fortão
E um mau instinto para sobreviver
Corpão de borracha – que resiliência!
Disciplinadamente moldado a golpes de sódio e aminoácidos
Espírito de ferro encomendado diretamente à América
Com elevado grau de customização
Cem por cento isento de culpa e defeitos moralizantes
Suplementado com doses cientificamente medidas de cálcio insaturado de indignação
Vais longe, cumpade – agora que inventaram a paciência à prova de intempéries
Mas teu ponto forte, xará!, é essa consciência de chumbo
Última novidade em plumbiscência flutuante incólume à lei da gravidade
que eleva o enlevado freguês ao estratosférico nível dos remorsos rarefeitos
Que ausência de massa, chapa!
E não é só
Tua alma plástica resistirá pelo menos 500 anos antes de se degradar no Lixão dos Céus
Se minimizaste ao máximo, mermão
Nada vale ouro como tu
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