O arrepio das praças
A dor de nascer
não está ao alcance
dos que precisam de razões
Quem quiser comercializar
Jogue no balcão que
A dor de descobrir
que sua existência
é o troco do amor
que jamais será retribuído
por teu canto ou teu verso
nem, ó Lohengrin, um cálice
do teu sangue
Ó Deus dos Solitários
enojado dos que te buscam!
Escuto teu sussurro de escárnio
Te ofereço em troca as estrelinhas
Dos meus olhinhos
Brilhantes que enxergam
Dentro de mim e de ti
Dentro de ti e de mim
Ó
Acaricia meus cabelos
Libera teu urro que divisa
A passagem da besta
Rumo a estes dois corpos
Que se abraçam
Estou livre!
Por um minuto
Estou livre!
Hei de bater neste momento
Ferreiro obstinado do tempo
Detentor do engenho que
Construímos juntos
Durante o nosso amor
Cultivado ao extermínio
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Aos diletantes herdeiros dos prostíbulos dos sentimentos e das emoções e da minha infinda imaginação que vocês não haverão de matar, digo:
ResponderExcluirO MEU TÁ GUARDADINHO
E sempre que vocês e o mundinho de vocês exigirem continência de mim
Estarei lá, suprido do que coube a este mundo me suprir
Não, a senha da vida não é um palavrão
Você tem de andar de mãos dadas com a morte
(Me esqueçam, eternos candidatos ao mais moderno dos segundos.)
E bravatas simplesmente não dão conta do teu recado
Cd vc??? Pessoa querida....mas venho sempre te ler rsrs....adoro esta tua irreverencia...
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