Não, não me diga.
Que nosso computador é uma caixa que abriga serpentes peçonhentas.
Que nos atacarão se nos distraírmos um segundo enquanto sonhamos.
Este poema inaugura a nova era dos amantes cibern/éticos.
A partir deste instante estamos surdos aos batuques na vizinhança e cegos à iridiscência nas arestas da nuvens lá no alto.
Cabe a ti esperar o que decidires esperar.
(Mesmo um verso na morta língua que aprendemos ao nascer.)
Se fosses um ser cujas mãos eu pudesse empalmar,
Te daria ajuda e te pediria tua clemência,
Sabedor de que existimos no mesmo planeta.
Guardarei a rebeldia para o século 19.
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