D’alma
gelada
Haverá
futuro?
Mãos
tão frias
Sem
as tuas
Ouvidos
vazios
Sem
tua voz
Olhos
perdidos
Sem
teu olhar
Sorriso
triste
Sem
teu sorriso
Vem
Dançar
este bolero
Sei
que exagero
Que
mal pode haver?
É
só desespero
Se
viesse
Prometia
raciocinar
Me
esconder
Me
mostrar
Engolindo
em seco
Te
idolatrar
Me
deixa só pedir
Vem
Serei
tua testemunha
Teu
condenado
Neste
julgamento
Sem
jurado nem juiz
Prometo
Viver
sem pestanejo
Ou
recusa, olhar
Fixo
à frente feito
Montaria
protegida
De
antolhos
Não
Exigirei que faças
Minhas
vontades, pois
Não
as terei
Em
seu lugar, que
Serei?
Não
sei
Nenhum comentário:
Postar um comentário