Ontem
ganhei um pacote das mais sublimes mexericas que já chupei.
Era
o último pacote no caminhão, me disseram me dando o presente.
Só
podia ser. Deus caprichou. Agora aquele filho da puta vai ver se existo ou não
existo, pensou ele (Ele?) divinamente.
Você
existe, cara. Pode ficar tranquilo.
Previsivelmente,
me empanturrei. Não sei parar quando algo me dá prazer.
Como
já lhes contei, quero morrer chupando mexerica.
Papai
morreu chupando laranja, exatos trinta e dois anos e nove dias atrás.
Estava
no quintal, provavelmente não olhando nada em especial. O céu, sei que não
olhava.
Quanto
a mim, provavelmente estarei no computador, lendo. Ou simplesmente lendo.
Pra
quê? Pra nada.
(Devia
ter parado em “Papai morreu chupando laranja”. Escrever é foda.)
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