Para não me perder
Sigo a avenida desconhecida.
Chegando à beira dos trilhos,
vejo passar o trem que nunca
para nesta estação
Deixando no ar restos de ruídos
dum quando sem onde
Se estivesse no trem, mesmo
de língua arrancada, rezaria
a súplica que todos
escutam quando dormem.
Volto.
Para não me perder
Neste dia sem amanhã
Trilho o caminho que jamais trilhei.
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