(Retomada da série dois
anos e quatro químios depois)
(Memórias do cárcere químico XI, março de
2016, revisitado)
Noite adentro vai o ventilador
A lamuriar no meio da escuridão
Sopros de mágoas,
Latidos de cão
a compor a cantiga
Da noite inimiga
Estou, acho, grato por ter vivido
para conhecer o Youtube. Saúdo do fundo d’alma a eclosão de bilhões de
individualidades, implodindo as verdades do mainstream, marcando ponto de sua
visão das coisas e do mundo mesmo a poder de fake news, com que a grande, a
média, a pequena mídia sempre nos brindou desde a Idade do Osso Lascado e
ninguém tinha reclamado até agora. Scholars como Umberto Eco e, uma lágrima me
escorre pelos pomos, Vargas Llosa, torceram seus narigões eruditos, claro. Jornalistas
estão entre os que mais se queixam do novo poder do indivíduo. Perderam o
monopólio da palavra, pauvres. Pois é, dear friends, a partir de agora o
populacho vai dar pitaco em vossa sacra seara até dizer chega e vocês que se
fodam.
Toda a imensa nojeira e todos sublimes
mistérios da natureza humana ali ao alcance dum clique. Do lado bom, preciosos
documentários sobre a Segunda Guerra, tema em que sou fixado desde meus oito
aninhos, que desnudam aos nossos olhos nossa intratável compulsão de matar. Não
tem conversa, o grande barato do ser humano é trucidar seus semelhantes. Do lado
ruim, hediondas brigas de animais, rinhas de cães, ursos contra bandos de
pittbulls, leões contra rottweillers. Jesus, eu mataria numa nice quem gosta de maltratar animais. Tranquilamente.
É a escória do excremento.
Sob tão imenso emaranhado de
conectividades, sob tão vasta capilaridade propagatória, talvez em vinte,
trinta anos lullas sejam impossíveis no Brasil, se tudo der certo. Talvez em
cem anos uma dinastia Kim, que mantém os pobres norte-coreanos no garrote há
sete décadas, venha a ser também impossível. Talvez retornemos à Idade Média,
agora sob o tema sound and fury da
escumalha. Talvez tudo soçobre sob um colossal choque elétrico de zilhões de
volts, aniquilando a raça num instante.
O Youtube atomizou ao infinito o que
até ontem chamávamos opinião pública. As fraudes estão expostas, assim como genuinidades
podem ser encontradas com algum trabalho de garimpo digital. A maioria é de
babacas vagabundos que acharam o que fazer da vida. Um ou outro poeta videográfico
se destaca. Até agora nada muito promissor nos canais que visito. Tem um montão
de Homo sapiens neanderthalensis comandando exércitos de milhares de bobocas
que mal conseguem enfileirar três palavrinhas toscas. Estão até mudando a
língua, deus nos salve a todos.
Espero do fundo d’alma que os eternos
donos da verdade sifu, entre eles grandes escritores, grandes pensadores,
eruditos em geral, cientistas e, naturalmente, o rebotalho da canalha, os políticos.
A lamentar mais profundamente, no meu
caso, é que o Youtube certamente será a pá de cal nos derradeiros resquícios da
literatura e do leitorado. Estimo que ao longo dos séculos cada um dos futuros
internautas nascerá já com a capacidade de se conectar ao resto do mundo e c’um
defeito nas mãos que o impedirá de empunhar um livro, que caiará debaixo do
wifi sempre que ele tentar resgatá-lo. Livros nunca mais. Até aí ninguém mais
lia porra nenhuma mesmo. Neguinho hoje faz vídeo para explicar o que poderia dizer
em três palavras, maldito fascínio da tecnologia com a possibilidade de se
engatar c’uma multiplicidade de pares. Quem quer ler uma postagem minha de 2.700
palavras como esta? Meus proverbiais quase três leitores e meio de outrora
viraram pó nos últimos tempos. E o livro até hoje não rendeu muitas bem-aventuranças
dignas de nota, fora dar milhões de empregos em escolas, jornais, editoras a
gente que de outra forma seria obrigada a roçar uma plantação de milho.
Até meus dez anos papai anualmente
semeava milho no imenso quintal que tínhamos, praticamente uma chácara na
cidade industrial e provinciana. Em poucas semanas um espesso, enigmático
milharal brotava do nada. Chegava da escola, a primeira coisa era me internar no
roçado urbano cerrado às vistas de vizinhos curiosos. Me investia do meu
amiguinho oculto Johnny à caça de boches nos ermos da Floresta Negra enquanto
os russos estupravam a granel alemãzinhas nos entornos de Berlin sem me
convidar para o banquete. Me fingia de perdido na Amazônia. Fazia de conta de
que era o último homem vivo no planeta, tal como aquele horripilante episódio
de Além da imaginação, apresentada
nos fins da década de cinqüenta por Hitchcock. Certa feita cavei um belo buraco
de mais de dois metros de fundura bem no meio do milharal. Passava o dia todo ali
entrincheirado, papai e mamãe me procurando aflitos. Até que um dia, uma enorme
mariposa — só anos depois me dei conta de que se tratava duma mariposa — deixou
um casulo colorido e grotesco no fundo do meu buraco e peguei nojo e raivoso
tampei o miserável que era pra nada nem ninguém duvidar da minha determinação
de ser eu mesmo.
Dezembro/janeiro, hora da colheita,
ai que delícia. Arrancar cada espiga do pé, enfiar num saco de pano, levar pro
quintal de cima, debulhar, acender a lenha debaixo de formidável tacho. Milho
cozido, curau e pamonha a dar co’ pau. Mamãe e papai eram exímios fazedores de
iguarias do produto, tinham aprendido técnicas e macetes ainda crianças, mamãe
em Américo Brasiliense, região de Araraquara, onde a família de doze membros
mantinha uma padaria, comandada por minha avó Ana e minha tia Edwiges, papai
na fazenda Cabaceiras em Santa Lúcia, idem, onde aos nove anos à cinco da
matina estava capinando a plantação de feijão ou de café ao lado de seu cavalo
que provavelmente não tinha nome como no seriado de Roy Rodgers e um dia morreu
picado por uma cascavel. Agraciava-se a parentada a rodo. A geladeira mal dava
conta de guardar tudo, uma parte sempre acabava azeda no lixo.
Outro dia comprei uma bandeja de
isopor de milho no mercado e me lembrei de que sempre me perguntava por que
milho tem cabelo. Poupai-me, oh Deusas das Palavras, não tenho saúde nem
lucidez para reminiscências desse tipo. Nos vários documentários sobre a II
Guerra que assisto regularmente no utube, muitos veteranos falam de como
clamavam por suas mães — ou escutavam companheiros a seu lado clamar — na hora
tenebrosa de aguardar a morte com a dignidade possível. Um particularmente
desolador é o que relata o suplício dos alemães que durante o verão e a
primavera atravessaram a União Soviética lampeiros, petulantes, entoando
cânticos triunfais, até que cercaram Stalingrado exatamente quando o inclemente
manto de gelo do inverno russo transformava a paisagem em vastos frigoríferos a céu aberto,
com caminhões de propaganda russos disseminando dia e noite em potentes
alto-falantes, Stalingrad, Mass Grad (“Stalingrado, túmulo coletivo”) e a Rádio
Moscou entoando incessantemente, sob o tique-taque dum relógio, que um soldado
alemão morria a cada sete segundos na Rússia e que a sepultura deles seria
Stalingrado.
Quatro dias jogado sobre a cama feito
um trapo. O hediondo da dor intolerável é que ela te aliena de você mesmo e
você fica, em vão, tentando acomodá-la, aceitá-la, entendê-la, constrangê-la, sufocá-la,
o cérebro a mil dando piruetas mortais procurando uma forma e uma posição em
que mente e corpo se reconciliem. Não é batatinha, podem crer. Teu corpo teu
inimigo é invencível. O pensamento mais constante e presente é o suicídio.
Alguém me pague uma passagem só de ida pra Holanda. Suíça também serve.
Médicos entendem lhufas da dor e de
como aliviar o sofrimento do paciente. Me entucham de morfina (200 mg diários,
acima do recomendável) e 8 g de dipirona também diários, o que é uma bomba pro
fígado e te faz se sentir um etê defeituoso acidentalmente abortado numa
catacumba perdida algures neste malfadado planeta. O que tem me salvado à beira
do abismo é um fisioterapeuta que vem me ensinado a arte e a técnica da
crioterapia. A quem estiver em situação semelhante, recomendo. Aos
interessados, cartas para a redação.
Vou procurar meu antigo homeopata,
que não vejo há 15 anos. Quem sabe.
Que o povão ignaro, destituído de
tudo e mais um pouco, se deixe tapear até cair de quatro nas garras dum larápio
feito lulla, compreendo. Mas essa classe média doidivanas que se diz
progressista pranteando pelos cantos a prisão do infame, holy crap, é de arrancar
os últimos fios que me restam, os das sobrancelhas. Essa gente não tem senso de
auto-preservação. Se recusam a admitir que lulla nos levaria à
venezuelinização. Por que não reconhecem a catástrofe implantada em parcos dez
anos pelos miseráveis bolivarianos? Porque não têm senso de sobrevivência e
merecem as consequências de sua própria leviandade e imprevidência.
Que é que você faria se um pequeno
batalhão de msts arrombasse a porta da tua casa e a ocupasse? Já sei, enviaria
um email choramingão ao Reclame Aqui.
Senhores, um pequeno batalhão de msts
arrombou a porta de ipê roxo da minha casa e se instalou na sala. Faz, olha,
uns três ou oito meses, não me lembro direito, tamanha a esbórnia, digo, a zona
que minha vida virou desde então. Primeiro começaram a fazer bacanal nos
quartos de cima, a morenona, aparentemente a chefe, sempre no comando,
provavelmente sendo enrabada, digo, comida por uma entourage de bravos
guerreiros stedilinos. Essa mulher me assusta um pouco. Tem no olhar a ferocidade
combinada à dureza dignas duma sniper
chechena na segunda guerra doidinha pra abater um kraut desavisado fazendo cocô
nos arredores de Leningrado no crudelíssimo inverno de 1944. Sei que a morenona não hesitaria em
passar o facão de cortar cana na minha almiscarada gargantinha se lhe desse na
telha. Os rapazes, até que são legais. Um ou outro quando me sodomiza às vezes
exagera na, digamos, disciplinação de combate. Me estupram de manhã, depois do
almoço e à tardezinha. Mamãe, só depois do almoço, de certo por causa do
exagero de sal no feijão que reclamo com ela desde criança, esses caras têm de
cuidar da saúde, sacumé, tão se preparando para a Grande Revolução que,
exultam, vinha vindo aí até a prisão do Grande Mentecapto, resistem em dizer
exatamente quando. Mas senhores, como é que vamos reaver a casa se os cabras
tão armados até bidu? Podiam pelo menos me devolver meu quarto onde costumo,
quer dizer, costumava passar noites e noites postando mensagens procedentes e
repletas (adoro “repleto”, se mo permitem) de conteúdo humano nas redes
sociais, pois sou uma moça com atilado espírito público e capacidade crítica e,
com a devida licença, deveras opiniática. Respondam logo, please. Saí daí João,
agora taux ocupada, num tá vendo? Nada disso, estes meus lábios sôfregos, digo,
sofridos tão travados de tanta chupeta. Um cunnilingus na morenaça até topo.
Bye. Byyye. Byyyyyyyeeee.
Que gostoso morrer online. Quem
diria?
Não, não se apoquetem nem
desassosseguem. Já não há mortes ao vivo no face? Quem sabe, se sobreviver a
mais esta químio, abra lá uma página só pro mundo me assistir fenecer ao estado
de mingau. Que lindinho. Que infinitude de possibilidades nesse mundo digital,
para o bem e para o mal au au. (Dio, pelo menos o senso rítmico ainda me resta.
Gracias, ó Deusas da Palavra! Depois desta carregai-me aonde reinais,
comunhemos com vossos elixires, ambrosias e beijos de polenta a companhia de
Sófocles e Ésquilo e, obviamente, Eurípedes e, claro, Homero...)
Laerte! Ao cais atraca uma incrível nau
Desperte da dor final
De Troia
Teu filho torna de sua missão
De gloria
Sem um arranhão
Ulisses
Crendices tinham que não poderia ser
D’uma odisséia ao fim do mar
Ninguém mais podia retornar
Mas fiquei no cais a te esperar
Porque o cais, o cais é teu lugar
Brave
new world, Mr Aldous? You know shit. Quando aparecerá o
grande cérebro, misto de Huxley e Orwell, que nos ajudará a desvendar os
mistérios desta era era era? Talvez ele já esteja no utube e os eternos explicadores
e hermeneutas parasíticos ainda não o detectaram. Talvez, sob a mais
revolucionária das transformações sociais jamais havida, ele nem sequer apareça.
Talvez seja prescindível, tal como já são hoje a literatura, a filosofia, o
pensamento erudito. Que raça emergirá desse caldeirão atômico de
individualidades, em 2050, 2100, 3000?
Um dos meus filhos não me lê, ou lê
muito parcimoniosamente. Sou pesado demais. Sou pesado ado ado de marré marré
marré. O chão gives way enquanto vou pisando pelo quarto, pela sala, pelo
quintal sem rumo em busca dum desafogo. Meu colchão de casal, durmo sozinho, há
anos, poor me, meu colchão de casal encovou no meio onde subsisto jogado. Minha
família não me lê, salvo uma ou duas bissextas exceções. Reconheço,
confidências íntimas de familiares próximos podem ser asquerosas como beijo de
pai. Confidências per se são. Me lembro vividamente de quando aos doze anos me
comprometi comigo mesmo a ser escritor. Se tudo que pude escrever ao longo das
minhas mais de seis décadas foi uma mixórdia de pensamentos vagos e confusos e
sentimentos sombrios, amiúde desolados, no mais das vezes soturnos e
niilisticamente pessimistas, a culpa é minha, só minha, de mais ninguém. Nem
mesmo do supracitado pai que fez o que pôde pelo filhote nascido do avesso. Ou
da mãe que resistiu até os 96 firme e sólida qual o Rochedo de Cila, sempre
desconfiada — sabia, no fundo, sabia — de que gerara um rebento ruim, funesta
condenação a se carregar vida afora e adentro.
Quando releio os contos e as crônicas
e os quatro romances que escrevi, me espanto com o tanto anto anto que já tive
de técnica e inspiração e imaginação. Donde brotou tudo aquilo ou por metro? Que
restará de tantos pensamentos e sentimentos? Quem fim terão? E esta aguda
consciência de si, dos outros, do mundo? Vão simplesmente virar puft. E por que
haveria de ser diferente? Somos divinos por acaso? Eleitos? Quem disse? Você? Não
tenho a mais ínfima razão para me valer ou fiar no que os outros dizem.
E aonde irão nossa imaginação e nossas
emoções ao nosso fim? Quanta matéria nobre vertida em ar seco e inodoro. Quanta
inocência a dos que têm fé. De onde vem a noção de que alguns bilhões de mamíferos
bípedes e pretensamente cientes e conscientes são eleitos de algo a que
denominam deus não tenho ideia. Certo, em meus momentos mais difíceis, e cada
dia mais frequentes, sobretudo nos últimos tempos, às vezes me dá gana de
invocar, e evocar, uma força superior que me alivie os padecimentos, tal como
dizem que ocorreu com Nietzsche no leito de morte. A noção de que a vida é
eterna e renascemos e renascemos e renascemos me é intolerável. E que na
próxima pagaremos nossos pecados ou colheremos os frutos de nossas virtudes me
é hilária. Que tortura esses religiosos foram inventar, mein gott. Pra que
tanto sofrimento? Vamos apenas nascer e desaparecer como fazem os alfaces na
hora do almoço e os leitões no Natal. Quem sabe nossa consciência parta éter
afora à procura dum ser qualquer num dos 4 trilhões de planetas semelhantes à
Terra que devem haver por aí sob o jugo dum deus ou uma deusa qualquer. Jesus.
Ano passado tive a pachorra e a
energia de procurar editora para dois dos meus livros, perdi meu tempo e minha
paciência, claro. Uma teve a pachorra e a indecência de pedir dez mil reais
para publicar Amorokê na vila. I dont
think so. Tudo bem, são parcas 990 páginas recheadas do mais atilado humor e da
mais mofina verve. Talvez publique ambos online qualquer dia desses, se o que
me resta de lucidez e dextralidade para lidar com o computador mo permitir. Tudo
vai para a Grande Lata de Lixo da história, anyway. Meu pensamento mais
reconfortante. Desde sempre.
Foi descoberta uma pilha de 3276
cadáveres amontoada sob a Praça dos Três Poderes. Dizem que nem em Bergen-Belsen
havia quadro mais medonho. Foi o número de assassinatos ocorridos em fevereiro
passado. Na minha terra a isso se denominava guerra civil. Enquanto isso, nas
redes sociais, come solto o debate sobre referenciação de gênero, como usar
pronomes em relação a indivíduos trans e outras questões fundamentais do tipo.
Das profundezas do mais mortificante
martírio mental e físico, hoje posso garantir:
NADA É O QUE É.
E a roda gira e gira e gira sem
parar. Vim, perdi, já vou indo. Dou graças àquele ente misterioso de ter podido
conhecer minha pequena Taila de olhos do fundo do mar sob os céus da Praia Grande da minha infância, para quem, sem saber, fiz uma canção em 1986. Se o mesmo ente mo
deixar, ela ainda haverá de me conhecer. E reconhecer. A roda vai girando, meu tesoro
mio. Como diz a canção, te vi nascer, você me fez renascer, por ti resisti
esses últimos meses, por ti ainda resistirei alguns mais. Bela mistureba de
pronomes, não é mesmo? Com o tempo você também aprenderá a escrever
magistralmente sem dar lhufas às normas da língua nem aos reclamos dos
subintelecas da vida, nascidos para a mediocridade e para esfregar o Manual de Redação da Folha na fuça dos que têm a verve. A roda gira e meu doce sonho
de reencontro de gerações da família se esvai por entre cacos de pensamentos
quebrados. Você crescerá sob a voz maviosa de teu pai, a quem o sempre
misterioso ente concedeu a dádiva do talento para o canto e para a poesia e que
desce muito cedo na vida preferiu não seguir o pai dele em seu niilismo e seu
derrotismo e seus projetos mórbidos, que, imaginava tão puerilmente ele na
adolescência e depois, haveriam de se converter em castelos de mágica e cristal
e salvá-lo da pequenez e da banalidade das existências operárias. Mas nem tudo saiu
errado, você me foi dada de presente e haverei de ter a oportunidade de celebrar
contigo o mistério da vida e haverei de ter a oportunidade de aprender contigo
a saborear a felicidade, mesmo nessas poucas gotas que me restam.
Magnifico, cara.
ResponderExcluirEu intitularia "A verve".
Principalmente o ultimo paragrafo. Epico.
ResponderExcluirBravo Bravo Poetíssimo Este texto parece um grande tratado de paz!
ResponderExcluirEm meio à rude batalha da vida (que sabemos, não é batatinha ), Taila veio empunhando a bandeira da Vitória.Ela há de fazer sua alma gestante de muitos e muitos outros textos tão leves, luminosos,encantadores,cheios de surpresas e serenidade como este aqui. Obrigada por nos trazer a sua arte.
Ummm, que gostinho gostoso de solidariedade.
ExcluirÉ o que falta na vida, não é?
As tais redes sociais chafurdam em desarmonia e confrontos boçais, mas não podia ser diferente. É o que somos. (Me incluo no majestático porque também bidu.)
Alívio e gratidão por ter tua amizade.